terça-feira, 28 de agosto de 2012

Relatividade

De todas as coisas que eu aprendi até agora, uma das que ficou mais fixa na minha mente e até hoje eu observo na prática é que quando você gosta realmente de uma pessoa, você vai procurar qualidades nela. Já quando você detesta, não importa o quanto ela seja excelente em alguma coisa, você vai detestar os seus defeitos e isso apenas.

Einstein estava certo no final das contas.

Mês do desgosto

Quando começou o mês de agosto, todo mundo começou a falar "agosto... mês do desgosto" e coisas do tipo, na verdade foi a primeira vez que eu ouvi falar nisso, ou pelo menos a primeira vez que eu prestei atenção. Eu passei quase o mês inteiro ignorando isso, até que chegando ao final do mês eu resolvi parar pra pensar... Bandas ensaiando para o 7 de setembro, campanha política sem respeito, todo o barulho, a confusão, as pessoas brigando, já seria o bastante para ser um mês no mínimo conturbado.
No entanto, se isso tudo não bastasse, as músicas de campanha são baseada e funk e outras com pretensão de serem sertanejas, ou até mesmo aqueles forrós que no fazem acreditar que o Brasil mudou de idioma. Tem mais, as bandas que ensaiam praticamente desde que acabou o carnaval ainda conseguem errar (pra caramba!) tornando o som muito mais "agradável".
E isso tudo é só para não aprofundar, porque é esses simples fatos (ou não) trazem um milhão de implicações, você deve ter percebido que hoje eu estou bem hiperbólica. Enfim, se eu nunca tinha prestado atenção no dizer popular "agosto, mês do desgosto", dessa vez eu prestei atenção em de tudo um pouco e se no começo do mês eu ainda não encontrava motivos para acreditar na tal frase, agora ao final do mês eles não faltam. Tudo num ano só, o mesmo ano que eu percebi o circo que é a política da minha cidade e ainda o mesmo ano que descobri que o barulho de banda de escola ensaiando é realmente irritante.

Bom dia!

domingo, 26 de agosto de 2012

Tudo no lugar (ou nem tanto)

Quando eu era criança, as pessoas gostavam de perguntar o que eu seria quando crescesse. Na época, eu não sabia o que era faculdade ou vestibular e o ENEM ainda nem existia, mas eu respondia com toda a convicção o que eu queria ser. Conforme eu fui crescendo, a profissão dos sonhos mudou, mas a certeza que foi transferida continuou a mesma. Então, eu fui crescendo e percebi que alguma coisa só podia estar muito errada, achava que os adultos esqueceram de me falar alguma coisa, nunca deram a entender o quando seria difícil alcançar meus objetivos e eu aprendi que a realidade não tem nada de tão cor de rosa. Na verdade, a realidade me parece um quadro preto e branco, as tintas estão todas em minhas mãos esperando que minha força, vontade e determinação escolham as cores para pintar o tal quadro.
Então, novamente eu parei pra pensar, com um sobrinho de 5 anos de idade, eu fico imaginando se eu falaria pra ele o quanto tudo que a gente mais quer é complicado de conseguir, que sonhos não são simples e que nada vai simplesmente acontecer, eu não gostaria de enterrar os sonhos de uma criança, acabar com sua inspiração e vontade de sonhar mesmo, de desenvolver a própria criatividade. Foi aí que eu percebi que ninguém havia esquecido de me contar nada, numa vida que dura anos, tudo acontece no tempo certo e aprendemos o que temos de aprender no devido momento, pois são os aprendizados que nos preparam para a vida, ninguém quis estragar meus sonhos enquanto eu era criança e graças a isso eu continuei sonhando e agora sei o que isso significa, sei que o segredo está em transformar os sonhos em metas e lutar pelo que eu quero ter ou quero que aconteça. Talvez, isso tudo seja muito clichê, muito óbvio, mas a vida já não tem mistério o suficiente? Não sabemos o que vai acontecer quando dobrarmos a esquina, muito mesmo o que acontece amanhã, então eu acho que precisamos de uma ou outra coisa óbvia para sabermos por onde ir, para pintar a realidade.
Talvez chegue um dia em que não estaremos fazendo o que sonhamos, nem saber se aquilo está certo, se tem alguma coisa realmente no lugar, talvez se sentir velho e pensar que não foi aquilo que um dia imaginou, talvez tenhamos medo do futuro, do desconhecido que nos aguarda, uma coisa cheia de surpresas com certeza, mas que ainda assim depende muito de nós, é preciso coragem para fazer escolhas e eu gosto de acreditar que nunca vai ser tarde demais para tentar algo novo, até porque desconhecido por desconhecido, não dá para conviver com a promessa de um futuro que nos deixa tristes, não é melhor arriscar e pelo menos saber que tentou? Também é bom saber que sempre existirá alguém lá por você, se você estiver lá por alguém... Pois somos todos pessoas vivendo tudo isso que nos assusta e nos fascina, histórias diferentes, problemas diferentes, mas em muitos momentos passamos pelas mesmas dúvidas e chateações, em algum lugar do mundo tem alguém vivendo os mesmos problemas que eu, a mesma pergunta interior. Somos todos pessoas procurando construir nossa própria realidade colorida.
Chega uma hora que nós decidimos se queremos falar ou fingir que esquecemos. Talvez quando o Gabriel tiver a minha idade, ele também pense que alguém deveria ficar responsável por contar para as crianças o quanto as coisas são complicadas, difíceis e duras, mas eu ainda vou ter a certeza que está tudo na lugar, acho que todos podem chegar a essa certeza. Ter o peixe na mão não ensina ninguém a pescar, saber que uma coisa é difícil não a torna mais fácil. Então, eu continuo defendendo a ideia de que aprendemos cada coisa a seu tempo e que, se temos que aprender por conta própria, pois só assim poderemos caminhar com nossos próprios pés, conquistar a tal da independência, saber viver, realizar e conquistar mesmo... Afinal de contas, não é por isso que passamos por toda essa coisa assustadora de crescer?

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Até onde eu posso ir

O que eu quero não é importante, as pessoas não ligam para o que você sente quando querem estragar seus sonhos. Só que o fato é que eu estou cansada de pessoas tentando me fazer uma lavagem cerebral, ensaboar minhas esperanças e enxaguar meus desejos. As pessoas pessoas que é muito fácil falar, jogar areia em cima e fazer os outros agirem da maneira que melhor convém a elas. Só você pode entender o que se passa na sua cabeça, não é fácil se manter fiel a um sonho, o medo, a apreensão, a ansiedade e ao mesmo a vontade, a esperança, o sorriso que brota nos lábios ao imaginar até onde você pode chegar. Pode parecer mais fácil desistir e deixar para trás, escolher o meio mais seguro, mas também é muito mais doloroso largar tudo e passar o resto da sua vida perseguido pelo impiedoso "e se...?".
Então quer saber, podem desejar que eu me ferre, podem deixar eu me ferrar, mas se não for pedir muito, eu queria pelo menos um pouco de respeito. Não estou pedindo por apoio, mas se eu fiz minha decisão eu quero que pelo menos me deixem viver com ela. Eu não quero viver com pessoas me dizendo "eu avisei", mas sim pessoas que digam "você escolheu, agora lide com as consequências", será que é tão difícil? Eu quero que deixem eu cair e levantar para aprender a viver, se não for me ajudar a levantar, pelo menos não coloque o pé para eu cair. Não queria me fazer ser fraca até eu desistir, deixe-me ser como minha cabeça mandar, pode ser difícil, mas eu sei até onde que quero chegar e, mais uma vez, se eu cresci para tomar minhas próprias decisões, eu vou crescer e saber lidar com elas.

É melhor sofrer em silêncio

Eu acho que é melhor sofrer em silêncio do que se abrir para alguém, por um bom motivo.
Se você decide se abrir com alguém, você vai se abrir com alguém que se importe de verdade com você e se uma pessoa realmente se importa com você, ela vai ficar triste porque você está triste... No final, das contas, uma pessoa que não tinha nada a ver com a história vai ficar triste.
No entanto, se o alguém não ficar triste é porque não se importa realmente com você, então ele ou ela terá mentido e você vai ficar pra baixo de novo.
Então, é melhor ficar em silêncio.

Só por Hoje - Curtidor Compulsivo (Facebook)

Começou como uma brincadeira, eu achava que não tinha nada a ver, mas todo mundo fazia e eu dizia que ia ser só uma vez... Foi um post de "boa noite", quando eu menos percebi eu fui lá e curti meu próprio status, foi adrenalina pura, a sensação se estar fazendo algo proibido e eu gostei, gostei mesmo.
Eu comecei leve, passei a curtir "bom dia" e "boa tarde" também, passei a curtir frases que eu mesma postava de Clarice Lispector. Eu não admitia que estava viciada, eu achava que quando eu quisesse parar era só parar e tudo voltaria ao normal.
Mas eu não parava de curtir meus status, curtir "bom dias" não era mais suficiente, foi ficando mais pesado quando comecei a curtir Caio Fernando de Abreu no meu próprio mural, meus amigos mais próximos começaram a me alertar de que aquilo estava virando um problema, mas eu não queria acreditar, eu achava que ainda tinha o poder. Eu parei de sair com meus amigos, só pra ficar no facebook postando e curtindo, minhas notas na escola caíram, em um mês eu havia perdido quase 10 kg porque eu só queria ficar na internet, meus amigos continuaram me alertando, mas eu não escutei, parei de falar com eles e fiz novos "amigos" que acabaram me mostrando a página "Humor no face", eu estava chegando ao fundo do poço e nem percebia. Até que um dia, eu até nem sei como dizer isso, eu... postei e curti uma frase de Tati Bernardi! Quando eu percebi o que havia feito, eu fiquei maluca, não era possível que eu tivesse chegado àquele ponto, foi aí que eu percebi que precisava de ajuda.
Voltei a falar com meus amigos, minha mãe tirou minha internet por alguns dias, no começo foi complicado lidar com a abstinência, mas eu fui conseguindo com a ajuda dos meus amigos, passadas algumas semanas eu voltei para a internet, era a fase de adaptação, com meus amigos do lado eu não postava nada para que eu não pudesse curtir meu próprio status. Com o tempo, eu passei a curtir páginas de livros, de filmes e ainda não postava nada. Quando eu voltei a postar, meus amigos me mostraram a página da "Irmã Zuleide", coisa leve só para eu não ficar curtindo meus status. Eu parei de dar bom dia, boa tarde e boa noite no facebook, parei de dizer se eu ia almoçar, tomar banho, ou ver se tinha alguma coisa na geladeira, fui percebendo o quanto eu tinha chegado ao fundo do poço, você começar com coisas leves e acha que vai controlar e quando menos percebe está curtindo Tati Bernardi como eu, espero que ninguém precise chegar tão longe pra descobrir o quanto esse vício pode fazer mal, tem alguns amigos que ainda não falam comigo, um outro eu pedi para apagar meus post e meus "curtir", com certeza seria impossível conseguir isso sem meus amigos, se livrar do vício não é uma coisa fácil, não acontece de uma hora para outra.
Recentemente, eu conheci "Thiago Grulha", fico mais tempo no bate papo, mais pra não ficar com muito tempo livre.
Hoje faz duas semanas que eu não curto meu próprio status, nao curto CFA, nem Tati Bernardi. É difícil, mas estou tentando ser forte um dia de cada vez.
Só por hoje.

domingo, 12 de agosto de 2012

Pais hoje

Não importa a montanha russa de sentimentos que esse dia tenha me feito passar ao longo dos anos, eu não poderia deixa passar em branco. Até porque, a despeito de qualquer decepção que eu tenha tido, eu até que tive sorte: tive 3 pais durante os meus dezoito anos. O primeiro já cuidava de mim antes mesmo que eu fosse concebida, antes mesmo que minha mãe soubesse que eu viria ao mundo, Ele já tinha um plano para mim e posso falar com certeza, Deus não deixou de cuidar de mim um instante durante toda minha vida até agora.
O segundo, foi responsável por metade de quem eu sou, colaborou para que eu viesse ao mundo. Ele não foi perfeito, foi humano. Nos seus erros, ensinou-me o que eu não devo fazer; nos seus acertos, ensinou-me como ser uma pessoas a quem os outros podem respeitar. De Francisco de Assis Ribeiro, herdei o sobrenome, a cor, o cabelo, trejeitos, uma certidão de nascimento e mesmo não tendo sido um pai presente, eu sei que ele foi o meu pai, o cara de quem herdei toda a personalidade, o cara que de alguma forma eu vejo no espelho, que quando presente me deu carinho e amor, se preocupou comigo e eu prefiro lembrar dos momentos em que ele foi realmente um ótimo pai, são esses momentos que trazem felicidade e são eles que valem a pena guardar e isso tudo não bastasse, eu repito: Ele é meu pai e só isso já fala muito por si só. E sim, eu o amo e continuarei a amar porque se eu decido o que ocupa espaço no meu coração, eu prefiro que seja amor e eu não deixaria de amar o cara que é meu pai nem nos momentos em que eu finjo que não o amo.
O terceiro, foi peça mais que importante na minha vida, meu avô, o cara com quem eu morei a vida inteira, que me ensinou a pentear cabelos, a ter força para me soltar de qualquer prisão e que dinheiro, mesmo quando dez centavos, são uma fortuna vindo da mão de alguém que você ama. Manoel Rodrigues Paiva foi mais que um avô, ele foi um homem que me ensinou pelo exemplo o que é ser um ser humano batalhador, o que ele me contou em vida continuará me acompanhando mesmo depois da sua morte. Ele foi meu pai porque me criou, cuidou de mim como se fosse mesmo sua filha, teve por mim o mesmo carinho e, apesar de tudo isso e um pouco mais, eu nunca o chamei de pai em voz alto, mas bastava olhar em seus olhos, eu acho que nós dois sabíamos. Os seus cabelos brancos, seus olhos e seus sorrisos estarão para sempre em minha mente, meu terceiro pai que esteve presente em toda minha história.
Eu adiei muito falar sobre este dia, sempre fico sensível, acho que não poderia expressar de forma melhor o que sinto ao mesmo tempo em que acho que nunca poderei expressar tudo. Ao longo dos anos, este dia e as pessoas me trouxeram alegrias e tristezas, mas quando chega no final do dia, o que realmente importa é que eu amo meus pais e sei que eles me amaram e me amam, é tudo que preciso.


sábado, 11 de agosto de 2012

Mundo Alternativo



Num mundo alternativo, todo amor seria correspondido
todos os pais e mães estariam vivos 
os vampiros poderiam se ver no espelho 
meu cabelo seria curto e vermelho 


todos os cachorros seriam mansos 
haveria mar em todo canto 
cada resposta poderia ser a certa 
toda praia seria deserta 


o choro não seria mais que uma ilusão 
sempre haveria alguém pra segurar minha mão 
no meu mundo alternativo, preconceito seria um mito 
todos os rebeldes seriam compreendidos 


nenhuma palavra seria veneno 
todo mundo teria um irmão gêmeo
do nascer ao pôr do sol, o dia seria belo 
e todos os carros seriam amarelos 


e se tudo não fosse suficiente 
as pessoas se aceitariam como são 
cada tênis seria um All Star 
haveria comida e água em todo lugar 


no mundo que eu imagino, justiça não seria uma utopia 
felicidade seria sempre a ordem do dia 
o céu sempre estaria azul 
e não faria frio só no sul 


cinco da manhã e eu já estaria de pé 
mergulhada num pensamento estranho 
porque se tudo isso realmente existisse 
a coisa mais normal do mundo seria acreditar em sonhos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Confusa lógica

Se você não tem roupas legais, você não se veste bem.
Se você não se veste bem, você fica parecendo desleixado.
Parecendo desleixado, você não arruma um emprego.
Se você não tem um emprego, não tem dinheiro.
Sem dinheiro, você não pode comprar roupas legais.

E se você não tem roupas legais...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O choro pode durar uma noite...

Às vezes, o melhor a se fazer é deitar e deixar as lágrimas rolarem, não vai passar a dor, talvez até faça aumentar por um certo tempo, mas é quando as lágrimas descem que você tem consciência do que está vivendo, do que está sentindo. Acontece que é melhor do que deixar as tristezas se acumularem, virando uma terrível bola de neve que uma hora não vai caber dentro de você, sim, explode. Explode em lágrimas que vem com uma facilidade tremenda, parecem mais do que realmente são, elas tornam sua dor real, mas a sua dor precisa existir, você precisa saber que ela está ali para saber como se livrar dela. Esconder atrás de uma parede não muda o fato de que ele existe, eu sei, você sabe, todos sabemos disso, assim como sabemos que uma hora a gente se sente melhor por ter se livrado de todo aquele peso que nos segura e nos impede de ir adiante. Não adianta tentar se enganar afirmando que a dor é uma parte de você, porque não é, nós não fomos feitos para ficarmos tristes, por isso a tristeza é algo que não deveria estar alie com a qual não deveríamos conviver, então é deixando ela ir que nos livramos dela. Só então, no único momentos em que tomamos real consciência de sua existência, conhecemos sua essência como a nosso próprio coração. É no momento em que choramos, que sabemos tudo o que precisamos saber sobre a dor, que começamos a descobrir como vence-la.

Coisas que eu escrevo #1

Eu não parei de correr.
Não sabia como as coisas haviam chegado àquele ponto, nem nos piores momentos eu imaginava que aquela viagem fosse tomar tamanhas proporções. Mas ali eu estava e de uma coisa eu sabia: Eu não havia chegado até ali para ir embora sem tentar, alguma coisa na minha mente dizia que não seria eu a sair derrotada naquela noite, com tudo que estava em jogo, minhas forças brotavam de um lugar dentro de mim que eu nem sabia que existia. Tarde demais para qualquer outra decisão.
Tudo que eu ouvia eram os sons dos meus pés batendo na terra molhada e minha respiração acelerada em razão do cansaço que me dominava, metros adiante eu já podia ver o que parecia a entrada de um bosque, os ramos que iam do chão até o alto se cruzando a metros de altura, formando um assustador arco banhado de orvalho e musgo. Eu sabia que conhecia aquele lugar, mesmo sem nunca ter estado ali antes, naquele lugar eu selaria meu futuro. Se eu pelo menos pudesse trocar o meu pelo deles... mas eu já havia vivido todo aquele pesadelo o suficiente para saber que não seria fácil e com certeza não acabaria sem uma luta, ninguém desistiria.
Finalmente cheguei à entrada e parei para ter certeza de que era o lugar certo, exatamente como no meu sonho. Naquele momento, eu só ouvia minha própria respiração e eu tinha certeza que estava acordada. Ao longe, uma lâmina refletiu o brilho de uma lua cheia que aos poucos saía de trás das nuvens. Um calafrio percorreu meu corpo e, sem pensar duas vezes, eu dei o primeiro passo.